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E BOM PAPOAzoospermia ( duvidas, quando o problema e com o lado masculino )
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Azoospermia ( duvidas, quando o problema e com o lado masculino )
Azoospermia ( duvidas, quando o problema e com o lado masculino )
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Inicialmente, quando nos deparamos com um homem com azoospermia, precisamos ter certeza que estamos diante de um homem azoospérmico. Parece estranho, mas cerca de 30% dos homens com azoospermia na realidade não são azoospérmicos, porque apresentam espermatozóides no sêmen depois de centrifugado. Além disso, 10 – 20% dos homens com azoospermia em uma amostra apresentam espermatozóides em outra amostra. Portanto, o diagnóstico só pode ser realizado se em 2 ou mais espermogramas não foram encontrados espermatozóides nem mesmo após a centrifugação.
Depois, precisamos classificar este paciente como portador de azoospermia obstrutiva ou não obstrutiva. O homem portador de azoospermia não obstrutiva é aquele em que existe uma alteração na produção dos espermatozóides, por isso, é um problema testicular ou pré-testicular. Já, o portador de azoospermia obstrutiva tem a produção normal, mas não existe a passagem dos espermatozóides através do trato reprodutivo, ou seja, um problema pós-testicular.
Outra patologia que precisa ser afastada é a ejaculação retrógrada. Logo, homens com azoospermia de baixo volume seminal devem ser pesquisado quanto à presença de espermatozóides na urina.
A história e o exame físico podem sugerir a causa da azoospermia. Por exemplo, a presença de volume testicular normal com epidídimos bilateralmente engurgitados e/ou ausência do deferente bilateralmente indica uma etiologia de provável origem obstrutiva. Por outro lado, história de criptorquidismo na presença de testículos pequenos e amolecidos, especialmente associado com nível sérico elevado do FSH, sugere azoospermia não obstrutiva.
Homens com azoospermia obstrutiva podem ter como opção outros métodos de tratamento que não a reprodução assistida, como por exemplo, a reconstrução microcirúrgica do trato reprodutivo. A chance de encontrar espermatozóides em homens com azoospermia obstrutiva é quase 100% independentemente do método utilizado.
Homens com azoospermia não obstrutiva frequentemente devem recorrer à fertilização in vitro. No entanto, existe um risco real de não se encontrar espermatozóides nos testículos desses homens, e os casais devem estar cientes da necessidade da utilização de um doador de sêmen com back up. Além disso, estes homens frequentemente possuem uma alteração genética que pode ser a causa desta azoospermia.
Técnicas de Retirada de Espermatozóides em Azoospermia Obstrutiva
(1) Testicular Sperm Aspiration (TESA): É a aspiração percutânea dos espermatozóides do testículo puncionado com uma agulha fina ou butterfly.
(2) Percutaneous Epididymal Sperm Aspiration (PESA): É a aspiração percutânea de espermatozóides do epidídimo puncionado com uma agulha fina ou butterfly. É o procedimento mais utilizado devido ao seu baixo custo e alta confiabilidade. Sua desvantagem consiste na quantidade de espermatozóides aspirados e a contaminação com hemáceas é freqüente.
(3) Testicular Sperm Extraction (TESE): É um procedimento semelhante à biópsia testicular. É utilizado como método de resgate caso não seja encontrado espermatozóides no PESA ou MESA.
(4) Microsurgical Epididymal Sperm Aspiration (MESA): É a aspiração microcirúrgica de espermatozóides do epidídimo, realizado com a utilização de um microscópio cirúrgico. Esta técnica tem a vantagem de obter uma grande quantidade de espermatozóides, suficiente para o uso na fertilização in vitro e para criopreservação para tentativas posteriores. A desvantagem é a necessidade de anestesia e o custo hospitalar.
Técnicas de Retirada de Espermatozóides em Azoospermia Não Obstrutiva
(1) Testicular Sperm Aspiration (TESA): É a aspiração percutânea dos espermatozóides do testículo puncionado com uma agulha fina ou butterfly. Em geral, a chance de se encontrar espermatozóides com a técnica percutânea é bem inferior do que qualquer técnica mais invasiva.
(2) Testicular Sperm Extraction (TESE): A realização de múltiplas biópsias testiculares tem uma alta taxa de recuperação de espermatozóides. Sua desvantagem reside no risco de desvascularização testicular e na quantidade de tecido excisado.
(3) Microdissection Testicular Sperm Extraction (MicroTESE): Com uso de magnificação, a biópsia testicular é dirigida para uma região relativamente avascular. Além disso, a quantidade de tecido retirado é muito menor do que na biópsia convencional, no entanto, a quantidade de espermatozóides encontrada é maior. Esta técnica tem sido a técnica de eleição para pacientes com azoospermia não obstrutiva e a que garante o maior índice de sucesso.
Josiane- Data de inscrição : 28/05/2011
Idade : 40
Localização : Ribeirão Preto
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